Quando alguém faz a pergunta quem é o seu favorito, logo pensamos em nossas opções e respondemos com base nas nossas preferências pessoais. No entanto, essa resposta pode ser muito relativa, já que preferências geralmente são influenciadas por fatores subjetivos e momentâneos.

Tendemos a achar que nossas preferências são verdades absolutas, mas na verdade elas estão condicionadas pelo ambiente em que vivemos, pela cultura em que fomos criados, pela idade que temos e pelos valores que nos foram transmitidos. Podemos gostar de um determinado artista, por exemplo, simplesmente porque ele marca uma época de nossas vidas, ou porque as letras de suas músicas falam diretamente com nosso momento atual.

Além disso, nossas preferências podem estar ligadas à forma como nos sentimos naquele momento. Se estamos passando por um período difícil, podemos preferir músicas mais tristes e introspectivas. Se estamos felizes, podemos preferir músicas mais agitadas e animadas.

Por isso, dizer que alguém é o nosso favorito ou que algo é o melhor pode ser uma escolha bastante subjetiva, e muitas vezes não há uma verdade absoluta sobre isso. Existe sim, uma preferência pessoal que reflete nossa subjetividade, nossas inclinações e nossos gostos mais profundos.

Mas isso não significa que não devemos valorizar nossas preferências. Elas são importantes para nós, pois representam parte de quem somos e do que gostamos. E por isso, é importante respeitar as preferências dos outros também, entendendo que cada um tem suas razões para gostar ou escolher algo, ainda que isso seja diferente do que escolheríamos.

É bom lembrar que existem muitas coisas que são objetivamente boas, como a ética, a honestidade, a solidariedade, entre outros valores. No entanto, quando se trata de preferências pessoais, podemos deixar de lado o julgamento e simplesmente escolher o que mais nos agrada.

Portanto, quando alguém disser eu nem vou te perguntar quem é seu favorito, não precisamos nos sentir pressionados a escolher apenas um. Podemos ter diversos favoritos e apreciar tudo o que nos atrai e nos faz bem. Afinal, escolhas pessoais são subjetivas e não precisam ser justificadas. São parte de quem somos e das nossas experiências.